Com uma população de cerca de 11 mil, o grupo étnico reside principalmente na Zona de Menyu, que se situa no sudeste da Região Autónoma do Tibete e uma pequna parte dela vive na Zona de Medog. Usa a Língua Monpa, que é um ramo do subgrupo tibetano, do grupo das línguas tibeto-birmanesas da família de línguas sino-tibetanas. A sua região de habitação implica um contacto amplo com o povo tibetano, e por isso fala amplamente a língua destes, o tibetano. Como não tem uma caligrafia própria, utiliza os caracteres tibetanos. Os Monpas são reconhecidos pela sua rica literatura oral. A título exemplificativo, inventaram o chamado “Sama”, canções de vinho, que reflecte a sua rotina, costumes, mentalidade, vontades e desejos, o “Jialu”, ou canções de amor, que reflectem o amor puro entre homens e mulheres; e o “Dongsanba”, canções de casamento. O povo Monpa dedica-se principalmente à produção de agricultura, assim como pecuária e caça. Nos últimos anos, testemunha-se um grande desenvolvimento económico e cultural, tal como se vê em outros grupos étnicos. Normalmente segue a fé no budismo tibetano e poucas pessoas seguem religiões primitivas. Utilizam o calendário tibetano. O festival mais celebrado é o Ano Novo Tibetano, durante o qual todos os habitantes das aldeias dançam e cantam num local espaçoso, realizando o chamado teatro “Cuomu”. Celebram ainda o Festival de Wangguo em Julho.