Com uma população mais de 6,282 milhões, a etnia povoa principalmente na Região Autónoma de Tibete, bem como nas prefeituras autónomas de tibetano, nomeadamente Haibei, Huangnan, Hainan, Guoluo, Yushu e Haixi, em Qinghai, Gannan e Tianzhu em Gansu, Ngawa, Garz e Muli em Sichuan, Diqing em Yunnan. Fala tibetano, uma língua do subgrupo do tibetano, do grupo linguístico da língua tibetano-birmanesas, da família das línguas sino-tibetanas. Encontram-se três tipos de dialecto, nomeadamente Tibete, Kangba, Amdo. O seu carácter foi criado no século VII, com referência do carácter sânscrito, da esquerda para a direita e com base em sílaba. A sua fonte de rendimento vem principalmente da agricultura e pecuária, comum a maior incidência na pecuária. O budismo tibetano é a religião mais comum da etnia. A Etnia Tibetana conta com uma história bastante longa, o que faz com que se crie cultura muito desenvolvida, com amplo conhecimento na literatura, música, dança, desenho, escultura e arquitectura, dando assim grande contribuição para a cultura chinesa. A etnia possui o próprio calendário, em que coincidem o calendário lunar e solar. Neste calendário, divide-se um ano em quatro estações – primavera, verão, outono, e inverno -, tendo 354 dias. Entre inúmeros festivais tradicionais, destaca-se o Ano Novo Tibetano, em que se apresenta “hada”, e se diz “Zahid Le”. Também incluem dança de Xianzi e drama tibetana neste dia, actividades competição de luta, a corrida de cavalo, arco e flecha, entre outras atividades. São também importantes o Festival de Butterlaternenfest, o Festival de Linka, o Festival de Yunton, e o Festival de Fruta de Esperança, etc. Além disso, a medicina tibetana é muito desenvolvida.